A
justiça superada é a condição para entrar no reino
Mt 5.20 Porque eu
afirmo que, se a justiça de vocês não exceder em muito a dos escribas e
fariseus, jamais entrarão no Reino dos Céus.
A justiça que supera é a condição de
entrar na manifestação do reino dos céus no milênio, é a manutenção da lei mais alta
no mais alto padrão, o tal cumprimento é a condição de entrar na
manifestação vindoura do reino dos céus.
- A justiça no versículo 20 não se
refere à justiça objetiva, que é o Cristo, que recebemos quando
cremos nEle para que possamos ser justificados diante de Deus. (veja bem: os versículos que se seguem
não referem a justiça objetiva) Qual justiça? A justiça que procede de
Deus através de Jesus Cristo.
Filipenses
3.9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que
procede de lei, mas aquela que é mediante a fé em Cristo, a justiça que
procede de Deus, baseada na fé.
Romanos
3.26 tendo em vista a
manifestação da sua justiça no tempo presente, a fim de que o
próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
Refere-se à justiça subjetiva, que é o esforço praticado, como nossa justiça, para que possamos viver na realidade do reino hoje e entrar em sua manifestação no futuro. (lembra do esforço para o empobrecimento do espírito, do lamento, ser manço....)
- Esta justiça subjetiva não é obtida
meramente pelo cumprimento da lei antiga, mas pelo cumprimento da lei através
do cumprimento da nova lei do reino dos céus, a lei dada pelo novo
rei.
- Essa justiça do povo do reino,
de acordo com a nova lei do reino, supera a dos escribas e fariseus,
de acordo com a lei antiga.
Então, vamos estudar um pouco sobre esses dois
grupos, os escribas e fariseus.
Os escribas eram profissionais, enquanto os fariseus uma seita.
- Os escribas
eram os expositores e mestres do Antigo Testamento.
- Os fariseus
eram aqueles que tudo faziam para que todos cressem que eles obedeciam aos seus
ensinos.
èResumidamente, os dois tipos de
justiça, acentuadamente contrastados nos Evangelhos.
a. A
justiça dos escribas e fariseus não
consegue satisfazer o coração.
- É formal,
externa e superficial. Ela não alcança a perfeição.
Aquela recomendada
por Jesus
satisfaz o
coração. Ela é genuína, interna e profundamente arraigada. É
completa.
“Bem-aventurados os limpos de
coração, porque verão a Deus” (Mt 5.8).
“Vós sois () aqueles que vos justificais
diante dos homens,
porém Deus conhece os vossos corações” (Lc 16.15).
“Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas!
porque limpais o exterior do corpo e do prato, porém por dentro estais
cheios de extorsão e intemperança” (Mt 23.25).
b. A
justiça dos escribas e fariseus não
consegue satisfazer a mente.
- Ela está baseada
num raciocínio que é enganoso, corruptor e meramente “engenhoso”, e procede
de uma mente que não tem descanso.
Aquela recomendada
por Jesus satisfaz
a mente. Ela está em
harmonia com um raciocínio que é honesto, confiável e sadio, e procede de uma
mente que encontrou ou está em processo de encontrar descanso.
“Vinde a mim todos os que estais
cansados e sobrecarregados e eu vos darei descanso” (Mt 11.28).
Note-se o
raciocínio sadio do “filho
pródigo” depois que caiu em si (Lc 15.17–19).
Um exemplo de
raciocínio ilusório é encontrado em Mt 15.3–5. Jesus comenta: “Vós anulastes a palavra de Deus
por causa de vossa tradição” (Mt 15.6).
c. A
justiça dos escribas e fariseus é
de autoria própria. Esses homens eram
“justos aos próprios olhos”.
Aquela recomendada
por Jesus é dada
por Deus.
“Bem-aventurados os famintos e
sedentos por justiça, porque eles serão plenamente saciados”
(Mt 5.6).
“Propôs também esta parábola a
alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os
outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um
fariseu e o outro publicano.
O fariseu,
posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens…
O publicano,
estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia
no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lc 18.9–14, em
parte).
d. A
justiça dos escribas e fariseus glorifica
o ego. Ela é ostentosa e
orgulhosa.
Aquela recomendada
por Jesus glorifica
a Deus. Ela é
despretensiosa e humilde. Isso também se faz evidente na passagem recém citada
(Lc 18.9–14). Ela é também provada por Mateus.
“E assim brilhe a vossa luz diante
dos homens […] para
que glorifiquem a vosso Pai que está no céu” (Mt 5.16).
“Guardai-vos de exercer a vossa
justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não
tereis galardão junto de vosso Pai celeste.
Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante
de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem
glorificados pelos homens…” (Mt 6.1-2, em
parte).
èÉ
impossível para nossa vida natural obter essa justiça superior; só pode
ser produzido por uma vida superior, a vida da ressurreição de Cristo.
- Essa justiça, que é comparada à roupa do casamento, nos qualifica a participar do casamento
do Cordeiro.
Mateus
22.11–12 Mas, quando o rei entrou para ver os que estavam à mesa, notou ali um
homem que não trazia veste nupcial 12 e perguntou-lhe: “Amigo,
como você entrou aqui sem veste nupcial?” E ele emudeceu.
- Também nos qualifica a herdar o reino dos
céus em sua manifestação,
isto é, para entrar no reino dos céus no futuro.
Apocalipse
19.7–8 Alegremo-nos, exultemos e
demos-lhe a glória, porque chegou a hora das bodas do Cordeiro, e a noiva
dele já se preparou. 8 A ela foi permitido vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e
puro.” Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.
- Entrar no reino de Deus requer a
regeneração como um novo começo de nossa vida, mas entrar no reino dos céus exige uma justiça superior à
nossa vida após a regeneração.
João
3.3, 5 Jesus respondeu: Em verdade,
em verdade lhe digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o
Reino de Deus. 5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade lhe digo: quem não nascer da
água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
- Entrar no reino dos céus significa viver
em sua realidade hoje e participar de sua manifestação no futuro.
O
farisaísmo tendia a suavizar as demandas da lei, concentrando-se apenas na
obediência externa.
-
Nos versos que se seguem, Jesus explica o significado moral completo da lei
e mostra que a justiça que a lei exige realmente envolve uma conformidade
interna com o espírito da lei, e não uma mera conformidade externa com a
letra, de modo nenhum entrarão no reino dos céus.
Por
outro lado, essa chamada estabelece uma barreira impossível para
as obras em busca de salvação.
-
A Escritura ensina repetidamente que os pecadores não são capazes senão de uma
justiça defeituosa e imperfeita.
Isaías
64.6 Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças são como trapo
da imundícia. Todos nós murchamos como a folha; e as nossas
iniquidades nos arrastam como um vento.
Gênesis
15.6 Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi atribuído para justiça.
Romanos
4.4-5 Ora, para quem trabalha, o salário não é considerado como favor, mas
como dívida. 5 Mas, para quem não trabalha, porém crê naquele que
justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
Bíblia Almeida Revista e Atualizada com números Strong
Bíblia de Referencia THOPSON – Milenio RVR 1960 (Espanhol)
Bíblia Nova Almeida – SBB
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Comentário Bíblico - Novo Testamento Volume 1, Mateus a João – Matthew Henry
Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento Vol 1 - Warren W. Wiersbe
Comentário bíblico: desvendando a verdade de Deus, versículo a versículo – John MacArthur
Comentário do Novo Testamento – Mateus Volumes 1 & 2 - 2ª edição William Hendriksen
Diccionario Strong de Palabras Originales del Antiguo y Nuevo Testamento
Dicionário Bíblico Strong
Gran Diccionario Enciclopédico de la Biblia - Editor General Alfonso Ropero Berzosa
Nuevo Comentario Ilustrado De La Biblia – Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen & H. Wayne House
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