Não vim abolir a lei ou os profetas

Não vim abolir a lei ou os profetas, mas cumpri-los.

Mt 5.17-18 Não pensem que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, mas para cumprir. ¹⁸ Porque em verdade lhes digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.

 

Nesta mensagem, chegamos à terceira seção da palavra do rei na montanha, Mateus 5:17-48, diz respeito à lei do povo do reino dos céus. 

A constituição do reino celestial certamente abrange a questão legal. 

- Antes da época do Senhor Jesus, os filhos de Israel tinham a lei de Moisés. Eles também tinham os profetas. 

- Quando as pessoas fraquejavam no cumprimento da lei, os profetas entravam para fortalecê-los, animando as para cumprir a lei.

- Assim, o cumprimento da lei precisava do fortalecimento e fiscalização por meio dos profetas.

- Esta é a razão pela qual o Senhor falou da lei e dos profetas.  

 

èNo que diz respeito à lei, há dois aspectos: os mandamentos da lei e o princípio da lei. 

- Os mandamentos da lei foram cumpridos e complementados pela vinda do Senhor, enquanto o princípio da lei é substituído pelo princípio da fé, de acordo com a economia neotestamentária de Deus.

èAntes de Cristo vir, havia a lei e que esta contava com o fortalecimento por meio dos profetas. 

Então, por que havia a necessidade da lei no reino dos céus? A razão é que as exigências da antiga lei não eram altas o suficiente. Os requisitos da lei antiga estavam incompletos.

 

- Tomemos o exemplo de assassinato. A antiga lei nos ordenou que não matássemos (Ex 20.13), mas ela não disse uma palavra sobre raiva. 

Se você matasse alguém, seria condenado pela lei de Moisés e não importava o quão zangado você estivesse com alguém, desde que não matasse, você não seria condenado pela lei de Moisés.

**Vemos aqui a escassez, a incompletude, da antiga lei. 

- Os requisitos da lei do reino dos céus são muito maiores do que os da lei de Moisés, de acordo com a lei do reino dos céus, somos proibidos de ficar zangados com nossos irmãos. 

- Nos versículos 21 e 22 de Mateus 5, o Senhor disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será responsável pelo julgamento. Mas eu lhe digo que todo aquele que estiver zangado com o irmão será responsável pelo julgamento.” 

Portanto, a lei do reino dos céus é superior à lei da antiga dispensação.

 

èOutra ilustração para nossa melhor compreensão é a lei relativa ao adultério. A antiga lei proibia o cometimento de adultério, mas a nova lei proíbe que se olhe para uma mulher e a cobice.

Mateus 5.27–28 Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” 28 Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração.

èè- Assim, o princípio básico da lei do reino dos céus é superior à lei antiga. 

Não se anula a lei antiga; mas complementa-se para torná-la mais alta. 

- Por essa razão, o Senhor Jesus disse que não veio abolir a lei, mas cumpri-la.

 

Cumprir aqui tem a função de completude

pleroo (πληρόω, G4137), cumprir, preencher, completar - "anunciar completamente".

(a) de tempo

Marcos 1.15 Ele dizia: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.

(b) dos ditos, profecias, etc.

Mateus 1.22 Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta:

(doze vezes em Mateus, duas em Marcos, quatro em Lucas, oito em João, duas vezes em Atos; Tiago 2.23 E se cumpriu a Escritura, que diz: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi atribuído para justiça”, e ele foi chamado amigo de Deus.); = (Gn 15.6 Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi atribuído para justiça.)

Com o apóstolo Paulo veio o pleno conhecimento...

Colossenses 1.25 da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada em favor de vocês, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus:

 

O cumprimento de Cristo pela exigência da lei através de Sua morte substitutiva na cruz trouxe a vida da ressurreição para complementar a lei, para preenchê-la ao máximo. 

Levítico 18.5 Portanto, guardem os meus estatutos e os meus juízos. Aquele que os cumprir, por eles viverá. Eu sou o Senhor.

Ezequiel 20.11 Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, pelos quais o ser humano viverá, se os cumprir.

Lucas 10.28 Então Jesus lhe disse: Você respondeu corretamente. Faça isto e você viverá.

Romanos 10.5 Ora, Moisés descreve assim a justiça que procede da lei: “Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.”

Gálatas 3.12 Ora, a lei não procede de fé, mas “aquele que observar os seus preceitos por eles viverá”.

- Lembra do caso da mulher pega no ato de adultério... Jesus disse: “quem não tiver pecado que seja o primeiro a atira a pedra... e qual foi o resultado?? ... foram saindo um por um a começar pelos mais velhos...” (Jo 1.1-11)

 

èAlém disso compreendemos que a antiga lei se estende apenas até o fim do reino milenar, enquanto o que os profetas disseram se estende ao novo céu e nova terra. 

Isaías 65.17 “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.

Isaías 66.22 “Porque, assim como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim”, diz o Senhor, “assim também estão diante de mim a posteridade e o nome de vocês. (não é mais o nome mosaico).

 

“18 ...até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aqui, Cristo enfatiza a inspiração e a autoridade duradoura de toda a Escritura.

- Ele afirma especificamente a total inerrância e a autoridade absoluta do AT como Palavra de Deus (até mesmo a menor letra ou o menor traço).

- (Não pensem que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, mas para cumprir.) Com este versículo fica claro que não devemos pensar que o NT suplante ou derrube completamente o AT, mas, sim, que o cumpre e o explica.

- Por exemplo, todos os requisitos cerimoniais da Lei Mosaica são cumpridos em Cristo e já não devem ser observados pelos cristãos.

Colossenses 2.16–17 Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, 17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.

- Desse modo, não se apaga nem mesmo uma letra ou um traço; as verdades subjacentes dessas Escrituras permanecem (e, de fato, os mistérios por trás deles são agora revelados na luz mais brilhante do evangelho).

- Estes (desde a menor letra até o mais profundo mistério) não passaram da lei que Jesus ensina, a menor letra ou o menor traço.

- A “menor letra” refere-se à menor letra hebraica, o yohd, que é um traço fino de caneta, como um acento ou um apóstrofo.

Romanos 8.37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

Bibliografia: 

Bíblia Almeida Revista e Atualizada com números Strong 
Bíblia de Referencia THOPSON – Milenio RVR 1960 (Espanhol) 
Bíblia Nova Almeida – SBB 
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As bem aventuranças – resumo

As bem aventuranças – (resumo).

O ensino e a pregação sobre o reino dos céus começaram com arrependimento.

Mateus 3.2 Ele dizia: Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.

Mateus 4.17 Daí em diante Jesus começou a pregar e a dizer: Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.

- Arrependimento significa uma mudança de mentalidade. Portanto, o reino começa com a nossa mente, de nossa mente, ela prossegue para nosso espírito. 

Mateus 5.3 Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

Precisamos nos arrepender em nossa mente e ser pobres em nosso espírito. 

- Depois disso, devemos ser puros de coração para ver Deus. 

Mateus 5.8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

- A mente, o espírito e o coração são os três principais aspectos do nosso ser interior. 

Se colocarmos Mateus 4:17 (Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.) junto com Mateus 5:3-12, vemos vários itens relacionados ao reino dos céus. 

Os três primeiros, como vimos, são a mente (arrependimento), o espírito (pobre) e o coração (manso). 

- Precisamos ter uma emoção normal, adequada e elevada. Isso é visto na questão do luto (Mateus 5.4 ...os que choram, porque serão consolados.), que vem de nossa emoção ajustada. 

- Precisamos ser mansos, o que exige uma vontade forte, normal e adequada. 

A fome e a sede de justiça mencionadas em Mateus 5:6 é uma questão de um desejo puro e adequado. Devemos desejar na equivalência da necessidade humana essa justiça para o reino. 

Ser misericordioso com os outros envolve a nossa atitude (Mt 5:7). Nossa atitude para com os outros deve ser de misericórdia. Se tivermos uma emoção, vontade, desejo e atitude adequados, seremos capazes de fazer as pazes com os outros. 

Assim, todo o nosso ser - nossa mente, espírito, coração, emoção, vontade, desejo e atitude - precisa ser exercitado para a vida do reino. 

- Quando temos todas essas virtudes, somos qualificados para ser perseguidos. Se você não os tiver, não poderá suportar perseguições. 

Eventualmente, aqueles que são qualificados por ter todas essas virtudes serão perseguidos não apenas pela justiça, mas também repreendidos por Cristo. Essa é a natureza do povo do reino.

Cada uma das nove bênçãos em 5:3-12 tem uma recompensa. Por exemplo, se você é pobre de espírito, o reino dos céus é seu. Isto é uma recompensa. 

Se você chorar, será consolado e, se for manso, herdará a terra. Da mesma forma, o conforto e a terra também são recompensas. 

De acordo com o versículo 12, a recompensa é grande para aqueles que são perseguidos e repreendidos por causa de Cristo. É difícil dar um nome a essa recompensa. 

- Se somos reprovados, perseguidos e maltratados, por causa de Cristo, nossa recompensa no céu é grande, tão grande que está além do nosso entendimento. 

Hebreus 13.13 Saiamos, pois, a ele, fora do acampamento, levando a mesma desonra que ele suportou.

1Pedro 4.14 Se são insultados por causa do nome de Cristo, vocês são bem-aventurados, porque o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre vocês.

Essa questão de reprovação também é mencionada em: 

Romanos 15.3 Porque também Cristo não agradou a si mesmo; pelo contrário, como está escrito: “Os insultos dos que te insultavam caíram sobre mim.”

Há uma grande recompensa aguardando aqueles que são repreendidos por causa de Cristo. Precisamos ser o povo do reino com a natureza revelada nesses versículos. 

Então seremos capazes de suportar a reprovação por Cristo.

Bibliografia: 
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A luz do mundo

A luz do mundo

Mt 5.14-16 Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. ¹⁵Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa. ¹⁶Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.

 

1. Como uma cidade sobre uma montanha

O versículo 14 diz: "Vocês são a luz do mundo". A luz é o brilho da lâmpada para iluminar os que estão na escuridão. 

Para o mundo sombrio, o povo do reino dos céus são uma luz. Na natureza, eles são o sal de cura e, no comportamento, são a luz brilhante.

èComo luz brilho, o povo do reino é como uma cidade situada em uma montanha. Uma cidade assim não pode ser escondida. 

Finalmente consumada na cidade santa da Nova Jerusalém. 

Apocalipse 21.10–11 E ele me levou, no Espírito, a uma grande e elevada montanha e me mostrou a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, 11 a qual tem a glória de Deus. O seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.

Apocalipse 21.23–24 A cidade não precisa do sol nem da lua para lhe dar claridade, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.

èNestes três capítulos Mt 5, 6 e 7, o Senhor Jesus não usou o termo "igreja". No entanto, o termo “reino”, usado muitas vezes nesses capítulos, na verdade se refere à igreja. 

O reino mencionado em Mateus é esse aspecto da igreja relacionado à disciplina e ao exercício. 

A igreja é o aspecto da graça e da vida para o reino, e o reino é o aspecto da disciplina e do exercício para a igreja. 

èSabemos que esse decreto é para um povo corporativo, porque a luz não é uma pessoa individual, mas uma cidade edificada. 

èIsso indica que o povo do reino precisa do edifício. Se os santos da igreja em sua localidade não forem edificados, mas dispersos, divididos e separados, não há cidade lá. 

E enquanto não houver cidade, não há luz, porque a luz é a cidade; a luz não é um crente individual. 

èA luz é uma cidade corporativa construída como uma entidade para brilhar sobre as pessoas ao seu redor. 

- É impossível encontrar uma coisa dessas no cristianismo de hoje? Toda igreja local do Senhor deve ser uma cidade edificada. 

No livro de Apocalipse, as igrejas são candelabros de ouro. 

Apocalipse 1.20 Quanto ao mistério das sete estrelas que você viu na minha mão direita e quanto aos sete candelabros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas.

èO princípio da cidade e do candelabro é o mesmo: nenhum deles é individual. Ambos são corporativos. 

- O candelabro, como a cidade, não é um crente individual, mas a igreja. Se você está fora da igreja, não faz parte do candelabro. 

Como uma lâmpada no candelabro

O versículo 15 diz: “Nem os homens acendem uma lâmpada e a colocam debaixo do alqueire, mas no candelabro, e ela brilha para todos os que estão na casa”. 

èO brilho da luz tem dois aspectos. No primeiro aspecto, a luz é comparada a uma cidade que brilha sobre os de fora. No segundo aspecto, a luz é comparada a uma lâmpada em um candelabro que brilha com aqueles que estão na casa. 

Há a necessidade de interpretar a casa de acordo com o contexto, o ponto principal é que o brilho da luz tem dois aspectos: o aspecto externo e o interior. 

- A luz como uma cidade na montanha brilha sobre os de fora, enquanto a lâmpada acesa no candelabro brilha sobre os que estão na casa. 

Como a cidade, a luz brilha sobre as pessoas, mas como a lâmpada da casa, a luz brilha nas pessoas. 

- Isso indica que nossa influência sobre os outros não deve ser apenas externa, mas também interna.

èPara brilhar sobre os outros exteriormente, precisamos ser edificados. Mas, para brilhar sobre os outros interiormente, precisamos ficar sem cobertura. 

Como a luz na montanha, a luz não pode ser escondida; e, como a lâmpada no candelabro, a luz não deve ficar oculta.

èNo versículo 15, o Senhor fala sobre colocar a lâmpada embaixo do alqueire. Uma lâmpada acesa colocada sob o alqueire não pode expor sua luz. O povo do reino, como lâmpada acesa, não deve ser coberto pelo alqueire, um item referente à alimentação, um assunto que causa ansiedade. 

Mateus 6.25 Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas?

èO Senhor sabiamente falou sobre não ser coberto por um alqueire. Nos tempos antigos, um alqueire, como medida de grãos, era algo relacionado à alimentação e, portanto, relacionado à questão de ganhar a vida. 

- Assim, esconder a lâmpada debaixo do alqueire indica ansiedade em relação à nossa vida. Se nós cristãos estivermos ansiosos com a nossa vida e preocupados com quanto dinheiro estamos fazendo, essa ansiedade se tornará um alqueire que cobre nossa luz.

èO povo do reino exerce primeiramente uma influência sobre as pessoas externamente, de fora. No entanto, ainda precisamos influenciá-los por dentro. 

- Quando a igreja como um todo conviver como uma cidade no topo da montanha, aqueles que a cercam estarão sob o brilho de uma igreja tão edificada. Mas isso é apenas o brilho do lado de fora. 

- A igreja também precisa exercer outro tipo de influência, a influência do brilho interior que entra nas pessoas. 

- Assim, a cidade no monte significa o brilho de fora, e a lâmpada da casa significa o brilho de dentro. 

- Nosso brilho não deve estar apenas fora das pessoas, mas também dentro delas. 

O objetivo e tudo isso: “glorificar o teu Pai que está nos céus”

Ambos os aspectos de nosso brilho darão glória ao Pai. O versículo 16 diz: “Assim brilhe a tua luz diante dos homens, para que possam ver as tuas boas obras e glorificar o teu Pai que está nos céus.” 

- O título Pai prova que os discípulos, que eram a nova audiência do rei, foram filhos regenerados de Deus.

João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome,

Gálatas 4.6 E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao nosso coração, e esse Espírito clama: “Aba, Pai!”

èAs boas obras aqui são o comportamento do povo do reino, através do qual os homens podem ver a Deus e serem levados a ele. 

- Nosso brilho glorificará o Pai, porque expressa o que Deus é. Glorificar a Deus Pai é dar-Lhe a glória. 

- Quando as pessoas do reino expressam Deus em seu comportamento e boas obras, os homens veem a Deus e dão a glória a Deus. 

- Deus oculto é o próprio Deus. Mas quando Deus é expresso, essa é a glória de Deus. Se, como povo do reino, tiverem uma luz tão brilhante, Deus será expresso nesse brilho, e todos os que estão ao nosso redor verão a glória.  

èNós, o povo do reino, somos a luz do mundo. Como luz, somos como uma cidade no topo de uma montanha e como uma lâmpada que brilha em uma casa. 

O NT os chama de Filhos da luz:

Lucas 16.8 E o patrão elogiou o administrador infiel por sua esperteza. Porque os filhos do mundo são mais espertos na sua própria geração do que os filhos da luz.

João 12.36 Enquanto vocês têm a luz, creiam na luz, para que se tornem filhos da luz. Depois de dizer isso, Jesus foi embora e ocultou-se deles.

Efésios 5.8 Porque no passado vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz

1Tessalonicenses 5.5 Porque vocês todos são filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.

èComo se deve brilhar:

Com louvor

Hebreus 13.15 Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.

Com boas obras

Mateus 5.16 Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.

Frutificação

João 15.8 Nisto é glorificado o meu Pai: que vocês deem muito fruto; e assim se tornarão meus discípulos.

Com toda uma consagração

1Coríntios 6.20 Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês.

2Tessalonicenses 1.12 a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vocês e vocês sejam glorificados nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

èVIDAS RADIANTES, dos santos: Brilha na era presente...

João 5.35 João era a lâmpada que estava acesa e iluminava, e, por algum tempo, vocês quiseram se alegrar com a sua luz.

Atos 6.15 Todos os que estavam sentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo.

2Coríntios 3.18 E todos nós, com o rosto descoberto, contemplando a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, que é o Espírito.

Filipenses 2.15 para que sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo,

Isaías 62.1 Por amor de Sião, não me calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que a sua justiça saia como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa.

Na Eternidade...

Jó 11.17 A sua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que haja trevas, serão como a manhã.

Daniel 12.3 Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que conduzirem muitos à justiça brilharão como as estrelas, sempre e eternamente.

Apocalipse 21.11 a qual tem a glória de Deus. O seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.

- Que possamos exercer tal influência sobre aqueles que nos rodeiam.

Bibliografia: 
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O sal da terra

O sal da terra

Mt 5.13 Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Nesta mensagem, chegamos à segunda seção do decreto da constituição do reino (Mt 5:13-16), que diz respeito à influência do povo do reino dos céus sobre o mundo. 

O povo do reino é sal para a terra corrompida e luz para o mundo sombrio.

èQuando dizemos que somos sal, significa que exercemos nossa influência sobre a terra criada por Deus para mantê-la em sua condição original. 

- A terra, que foi criada por Deus, mas em certo sentido, tornou-se podre e corrompido. 

èPor natureza, o sal é um elemento que mata os germes da corrupção e os elimina. Assim, através de sua função de matar e preservar, o sal traz a terra de volta à sua condição original ou a mantém em sua condição original. 

Há a possibilidade de ficar sem gosto...

No versículo 13, o Senhor disse: “Mas se o sal se tornar insípido, com que será salgado? Não serve mais para nada, a não ser, ser expulso e pisoteado pelos homens.” 

Para o povo do reino tornar-se insípido, significa que eles perderam sua função de salgar. Tornaram-se iguais às pessoas terrenas, sem nada para distingui-las dos incrédulos. 

Tornar-se insípido é perder a distinção entre nós e as pessoas do mundo. É tornar-se o mesmo que os mundanos. Ser o mesmo que as pessoas do mundo é o oposto da natureza revelada nos versículos 3 a 12.

èIsso significa que não somos mais pobres de espírito, não lamentando a situação negativa, deixou a mansidão, não é mais famintos e sedentos de justiça, não mais misericordiosos, não puros em buscar Deus, não fazendo as pazes, não disposto a ser perseguido por causa da justiça e não disposto a ser repreendido por Cristo. 

èIsso significa que vivemos, andamos e nos comportamos como as pessoas do mundo. Se for esse o caso, ficamos sem gosto e o sal perdeu sua função.

“Mas se o sal se tornar insípido” A possibilidade de ficar sem gosto

DETERIORAÇÃO, uma tendência de vida pecaminosa.

O sal perdendo a sua função, perde a originalidade e nada mais presta...

Isaías 1.22 Jerusalém, a sua prata se tornou escória, o seu licor se misturou com água.

Não sabe mais sua função e fica perdido...

Oseias 13.2 Agora, pecam cada vez mais, e da sua prata fazem imagens de fundição, ídolos segundo o seu conceito, todos obra de artífices, e dizem: ‘Ofereçam sacrifícios a eles.’ Chegam até a beijar esses bezerros!

Engana e é enganado...

2Timóteo 3.13 Mas os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.

O último estado é pior que o primeiro...

2Pedro 2.20 Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, o seu último estado se tornou pior do que o primeiro.

O exemplo maior é a esposa de Ló é uma ilustração disso (Gn 19:26 ). 

Ela se tornou um pilar de sal, o que indica sal que perdeu sua função. Quando o sal se torna um pilar, ele não pode funcionar, principalmente porque perdeu o sabor. 

O fato de a esposa de Ló se tornar um pilar de sal é um forte aviso para não perdermos a distinção entre nós e o mundo. 

Nunca devemos perder o gosto, mas manter a função salgada de matar germes, eliminar a podridão e manter as coisas em sua condição original ou devolvê-las à condição criada por Deus.

èOnde quer que as pessoas do reino estejam, elas devem exercer uma influência salgada sobre as pessoas ao seu redor. 

A boa influência sal:

Preservar

Mateus 5.13 Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Marcos 9.50 O sal é bom; mas, se o sal vier a se tornar insípido, como lhe restaurar o sabor? Tenham sal em vocês mesmos e paz uns com os outros.

Salvar

1Coríntios 7.16 Pois você, ó mulher, como sabe se salvará o seu marido? Ou você, ó marido, como sabe se salvará a sua mulher?

Inspirar

2Coríntios 9.2 Porque conheço a boa vontade de vocês, da qual me orgulho diante dos macedônios, dizendo que os irmãos da Acaia estão preparados desde o ano passado. E o zelo de vocês tem estimulado muitos deles.

Evangelizar

1Tessalonicenses 1.8 Porque a partir de vocês a palavra do Senhor repercutiu não só na Macedônia e na Acaia, mas a fé que vocês têm em Deus repercutiu em todos os lugares, a ponto de não termos necessidade de dizer mais nada a respeito disso.

Fazer durar (mesmo após a morte)

Hebreus 11.4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim, pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio da fé, mesmo depois de morto, ainda fala.

Então, na prática devemos influenciar...

- Em nossos bairros, devemos exercer nossa função de matar germes. Mas se nos tornarmos iguais às pessoas do mundo, perderemos nossa função e nosso gosto. 

- Quando perdemos o paladar, não temos mais a capacidade de salgar e não podemos cumprir nossa função de salgar. 

- Se tivermos a natureza do povo do reino revelada nas nove bênçãos, seremos verdadeiramente salgados. Seremos sal para nossos parentes a nossa família. 

- Se somos pobres de espírito, de luto, mansos, justos, misericordiosos e puros em buscar a Deus, teremos uma função salgada. 

- Não haverá necessidade de repreender os outros ou apontar seus erros e más ações. Eles serão salgados simplesmente por nossa presença. 

- Às vezes, alguns maus se afastam de nós porque somos muito salgados. É isso que significa matar os germes desta terra podre.

èNo versículo 13, o rei disse que o sal que perdeu o sabor será expulso e pisoteado pelos homens. Ser expulso é ser afastado do reino dos céus. 

Lucas 14.35 Não presta mais nem para a terra nem para o monte de estrume; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

- Ser pisado pelos homens é tratado como poeira inútil.

Mt 5.13 Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Bibliografia: 
Bíblia Almeida Revista e Atualizada com números Strong 
Bíblia de Referencia THOPSON – Milenio RVR 1960 (Espanhol) 
Bíblia Nova Almeida – SBB 
bibleread.online/bible/ 
Comentário Bíblico - Novo Testamento Volume 1, Mateus a João – Matthew Henry 
Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento Vol 1 - Warren W. Wiersbe 
Comentário bíblico: desvendando a verdade de Deus, versículo a versículo – John MacArthur 
Comentário do Novo Testamento – Mateus Volumes 1 & 2 - 2ª edição William Hendriksen 
Diccionario Strong de Palabras Originales del Antiguo y Nuevo Testamento 
Dicionário Bíblico Strong 
Gran Diccionario Enciclopédico de la Biblia - Editor General Alfonso Ropero Berzosa 
Nuevo Comentario Ilustrado De La Biblia – Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen & H. Wayne House 
Olive Tree Concordância analítica da Almeida Revista e Atualizada 
Software Bible study 6 
Software Bíblico Logos